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Luana Amy

Nossa Mulher Positiva é Luana Amy, formada em marketing, na USP, e fundadora da La's Clothing. Luana traz como o sonho de cursar medicina se transformou no desejo de empreender e hoje possui uma marca de roupas que nasceu através de um hobbie.




1. Como começou a sua carreira?

Inicialmente, meu plano era seguir carreira na área da saúde. Sempre ouvi falar sobre os desafios de conquista dessa profissão e, ao mesmo tempo, sobre sua magia, pois envolvia paixão – e eu tinha isso de sobra! Acho que era exatamente isso que me fascinava. Um dos meus maiores exemplos foi o namorado da minha prima, alguém que sempre admirei muito, especialmente pela dedicação e propósito que demonstrava no trabalho. Já tinha um roteiro traçado: cursar medicina e me especializar em pediatria. Sempre gostei de crianças, da maneira como veem o mundo e estão aprendendo constantemente. Acredito, inclusive, que nós também temos muito a aprender com elas.


Por outro lado, sempre fui apaixonado pelo lado criativo. Apesar de focar bastante nos estudos, eu adorava personalizar minhas coisas, desenhar e decorar o material das minhas amigas. Durante o período de preparação para o vestibular, essa paixão acabou virando um pequeno negócio: comecei a vender filtros de fotos que eu criei e a fazer alguns freelas para influenciadoras, cuidando da estética de seus perfis, os famosos "feeds".


Com isso, passei a querer usar roupas com meus próprios desenhos, como um hobby. No início, eram peças feitas só para mim, mas, com o tempo, pessoas próximas vieram a me pedir também. E foi assim que nasceu a La's, antes mesmo de eu imaginar o que estava por vir.


Mas o momento em que eu tive uma noção real foi quando um desenvolvimento que criamos do zero — um kimono de linho com viscose e na cor off-white (sim, apenas nessa variante) — obteve uma performance muito boa, viralizando nas publicidades. Percebi uma oportunidade de negócio! Ele acabou esgotando várias vezes e a gente cada vez mais aumentando suas quantidades.


Foi através dessa oportunidade que consegui juntar capital e partir para a criação de outras peças. Além de, claro, analisar quais pontos deram certo (e errado) nesse momento para conseguir partir para outros desafios como marca!


2. Como é formatado o modelo de negócios da La’s Clothing?

Hoje em dia, o modelo de negócio da LAS é 100% focado no online, sem ponto físico. Isso significa que vendemos nossos produtos exclusivamente através do nosso site.


Nosso processo funciona da seguinte forma: desenvolvemos os produtos do zero, contando com um time interno especializado em criação e desenvolvimento. Dessa forma, oferecemos peças exclusivas e homologadas com a identidade da marca.


3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Hoje, percebi que meu maior sonho passou por uma grande transformação e voltou muito para o lado interno da marca. No início, quando começamos, sonhamos com onde a marca pode chegar, o que pode alcançar, como será o futuro.


Mas, no dia a dia, dentro do escritório, acompanhando a equipe que faz tudo acontecer, meu maior desejo passou a ser construir um ambiente cada vez melhor para o nosso tempo. Quero fortalecer a empresa, criar um espaço onde todos possam crescer juntos e, acima de tudo, continuar acreditando no que estou construindo.


4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

Eu adorei essa pergunta porque, com base no que respondi anteriormente, o mais esperado seria falar sobre a imposição de limites para separar o lado profissional do pessoal. No meu caso, porém, essa rigidez em dizer "não" — como decidir que em determinada viagem eu não vou trabalhar de jeito nenhum — começou a me deixar muito tensa. No fundo, o que eu faço é algo que amo.


O que me ajudou foi olhar com mais clareza para essa questão, entendendo que é trabalho, mas também respeitando o fato de que nem sempre consigo seguir limites rígidos. Se estou em um lugar incrível e sinto vontade de tirar uma foto, entendo que isso faz parte do meu trabalho. Mas, ao mesmo tempo, se eu decidi que não quero fotografar um look específico porque sei que isso vai me gerar estresse, eu também respeito essa escolha.


O equilíbrio para mim vem do entendimento de que essa é a minha personalidade e esse é o estilo de vida que funciona para mim. Quando percebo que preciso descansar, consigo parar e dizer: "Agora é o momento de descanso." Mas não vejo isso como uma regra, da mesma forma que o trabalho também não precisa ser algo inflexível.


5. Qual seu maior sonho?

Hoje, meu maior sonho se transformou e passou a estar muito mais voltado para o lado interno da marca. Eu acho que quando a gente começa, a gente sonha muito onde a marca vai chegar, o que a marca vai alcançar, o que vai acontecer, como que vai ser.


Mas, atualmente, no meu dia a dia no escritório, acompanhando a equipe que faz tudo acontecer, percebo que meu maior sonho é construir um ambiente cada vez melhor para o nosso tempo. Quero fortalecer a empresa e criar um espaço onde possam crescer juntos, e onde eu, cada vez mais, acredite no que estamos construindo.


Acredito que, por mais que se definam metas, se você dorme sem acreditar no que está construindo, tudo se torna muito difícil. Por isso, minha maior conquista é seguir em frente mantendo a paz na consciência e o orgulho no coração pelo que está sendo construído — principalmente no que diz respeito às pessoas que fazem parte dessa jornada.


6. Qual sua maior conquista?

Uma das nossas maiores conquistas hoje é ver o tamanho que a nossa marca alcançou, algo que, muitas vezes, a gente nem percebe. Isso porque construímos tudo aos poucos, em passos de formiga, com estratégias bem pensadas, aprendendo com experiências externas e contratando profissionais para agregar conhecimento.


De repente, nos deparamos com pessoas dizendo: 'Gente, o volume de vocês é muito alto, o impacto de vocês é enorme!'. E é nesse momento que cai a ficha. Como estamos em Mogi das Cruzes, nossa cidade, onde moramos e ganhamos no dia a dia, nem sempre temos acesso imediato a essa percepção.


Mas quando saímos desse ambiente e nos encontramos com outras pessoas, ouvimos sobre o tamanho da marca, como ela está impactando tantas pessoas. Isso me enche de orgulho, porque a primeira coisa que penso é: 'Caraca, tudo isso começou na sala de casa!'


7. Livro, filme e mulher que admira


Livro: O Alquimista, de Paulo Coelho. Esse livro sempre me faz ponderar que sempre somos mais do que conseguimos ver.

Filme: A cabana.

Mulher que admiro: minha prima Marina Lika. Ela toca projetos ESG hoje na eletromidia e me inspira a ser essa mulher com ambição que sem deixar os sonhos e a magia de lado

 
 

Sobre Elas: Histórias que Inspiram Mudança

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