Mariana Gholmia

Nossa Mulher Positiva é Mariana Gholmia, sexóloga holística de mulheres. Mariana nos conta como iniciou sua carreira e afirma que todo o processo de evolução e transformação foi vivido no corpo e na alma.

1. Como começou a sua carreira? Minha jornada começou com o sonho de ser médica, mas a vida me levou à formação em Relações Públicas. Ainda assim, meu desejo de cuidar das pessoas me conduziu ao início da carreira na Secretaria de Saúde do Estado. Ao longo do tempo, fiz três grandes transições: trabalhei no governo, em agências de eventos e publicidade, no terceiro setor, até que a maternidade chegou e me revelou meu caminho terapêutico como sexóloga holística.

O autoconhecimento sempre foi uma necessidade para mim — comecei a fazer terapia aos 14 anos e me apaixonei pelos estudos do "eu". Desde então, me formei em Biopsicologia e Constelação Familiar, fundei o projeto Colo Familiar (que acolhe e educa famílias) e me aprofundei em Xamanismo, Alquimia das Rosas, Tarot, Tantra, Taoísmo, Sexologia Holística e Terapias do Feminino. Comecei atendendo amigas, e logo minha agenda estava cheia. Assim nasceu minha missão de servir.

2. Como é formatado o seu modelo de negócios? Meu modelo de negócios é diversificado, mas basicamente trabalho em três frentes:

Retiros e vivências, na maioria das vezes como convidada e não organizadora;

Terapias individuais, de casal e familiar, a base do meu trabalho no Colo Familiar;

Mentoria Corpografia Feminina – Movimentos da Sexualidade, metodologia que desenvolvi e aplico em grupo ou de forma individualizada.

3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? Sem dúvida, o momento mais desafiador foi acreditar que eu só poderia atender pessoas se me formasse em Psicologia. Questionei meu chamado e duvidei da minha capacidade. Felizmente, com o apoio das minhas mestras e o reconhecimento do meu talento em escuta e guiança, compreendi que as ferramentas que adquiri ao longo do tempo eram suficientes para confiar no meu servir. Percebi que não estava fazendo apenas pelo outro, mas também por mim — e foi aí que a confiança chegou e o amor transbordou em serviço.

4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal e sua vida corporativa/empreendedora? A chave está na organização e na disciplina. Tenho clareza sobre as prioridades, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Mantenho uma agenda estruturada e separo horários específicos para os atendimentos.

Coloco como compromisso o tempo com minha filha e dedico minhas tardes à sua educação ativa. Para meu casamento, reservo momentos de qualidade na agenda para sustentar nossa relação e intimidade. Também acho essencial ter momentos "eu comigo mesma".

Dessa forma, não sobrecarrego meus corpos (energético, mental, emocional e físico) e mantenho a harmonia entre todos os papéis que exerço.

A escuta ativa do meu corpo me ajuda a equilibrar as tantas mulheres que sou e a me guiar como líder da minha própria história. A conquista da autorresponsabilidade é a chave da mudança que quero ver em mim e no mundo. Hoje sou dona do meu tempo, do meu dinheiro e da minha libido!

5. Qual seu maior sonho? Levar minha medicina para o maior número de pessoas ao redor do mundo! Quero um motorhome para viajar e compartilhar meu trabalho, além de construir um centro holístico na Bahia.

6. Qual sua maior conquista?

Minha maior conquista foi realizar as curas necessárias dentro de mim e no meu sistema ancestral. Só assim pude transbordar essa cura para as pessoas ao meu redor, especialmente para as mulheres. Esse processo interno é o que sustenta meu propósito e minha missão.

7. Livro, filme e mulher que admira (não pode ser a mãe).

Livro: O Amor Não é um Jogo de Criança

Filme: Efeito Borboleta Mulher que admira: Paula Fernanda Andreazza